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quinta-feira, 21 de março de 2013

MATÉRIA AGREGADA À HISTÓRIA DA BANDA DE ARARAS



captura e montagem: Inajá Martins de Almeida

"Trata-se de um teatro de porte médio elaborado dentro da técnica mais apurada. Para isso organizamos nossa equipe: Hélio Penteado, Hélio Pasta e eu na arquitetura; Promon nos problemas estruturais; Nepomuceno na acústica, Mingrone na luminotécnica; Ripper na cenotécnica; Luís Fernando na ventilação e ar-condicionado; e Afonso Assumpção no controle diário dos problemas arquitetônicos da construção.

Para enriquecer o teatro, convocamos Marianne Peretti e Athos Bulcão, responsáveis pelos dois belos murais previstos no projeto. O teatro deveria atender problemas econômicos mas também, e antes de tudo, constituir um bom exemplo da técnica teatral. Nisso nos procuramos deter, criando à volta da construção uma parede dupla de apoio acústico por onde passam todos os sistemas técnicos, inclusive as circulações internas que uma obra desse gênero exige.

E esta solução se fez tão lógica, tão prática e inovadora que, de hoje em diante, a adotaremos em todos os nossos projetos de teatro.

Dentro desse espaço circular de 36m de diâmetro estudamos o teatro. Na cota -2,30m, independente do teatro, fica um local destinado a congressos, conferências, cursos, etc., provido de um auditório com capacidade para 126 pessoas, salas de reuniões e uma pequena área para a direção do teatro. Um acréscimo no programa que nos foi entregue, útil, utilíssimo, como elemento cultural desta cidade.

Na cota + 1,50m, o foyer, com pequeno espaço para exposições, o subsolo do palco e os camarins.

Na cota + 5,30m fica o teatro propriamente dito, com 466 lugares (o aconselhável para um teatro como este deve ser entre trezentos e seiscentos lugares), palco com abertura de 17m, ligado diretamente à rua por um elevador, permitindo subir à cena qualquer tipo de objeto. Um automóvel, por exemplo.

Apesar de se tratar de obra complexa, o prazo estabelecido para sua conclusão foi de 6 meses, preliminar atendida graças à colaboração permanente dos engenheiros Menendez, Edson, Alcides, Denise, mestre João e dos quatrocentos operários que na obra trabalharam.

O teatro está pronto. Como arquitetura é simples e econômico, evitando grandes painéis de vidro, como suas funções internas sugeriam. Somente na cobertura e na marquise de entrada nos permitimos maior liberdade. A liberdade e a invenção arquitetural a nosso ver indispensáveis." 





A primeira banda do município de Araras foi constituída em 1888 em homenagem a Pedro Mascagni no Bairro do Facão em Araras.

Em 1898 foi criada a Banda Jacózinho regida pelo maestro Jacó Schitler.

Em 1905 o maestro Pusoni criou a Banda Carlos Gomes que passou a ser regida pelo Maestro Francisco Paulo Russo. Essa banda foi considerada a melhor do interior paulista.

Em 1922 participou das comemorações do Centenário da Independência do Brasil em São Paulo. Nessa ocasião o maestro Paulo Russo conquistou o 1º lugar na classificação geral das bandas. Recebeu do povo de Araras uma batuta de ébano e ouro em reconhecimento.

Após 1930 foram maestros Hugo Montanholi, Barbosa de Brito, Benedito de Moraes, Alfredo Pelegatta. Em 1977 a Corporação regida pelo Maestro Alfredo Pelegatta conquistou o 1º lugar no Campeonato Nacional de bandas.

Em 1993 assumiu a Corporação o maestro Luiz Carlos Morgili.

Em 1994 assumiu a Corporação o atual Maestro Marco Antonio Merliski.

Nesse ano a banda foi considerada campeã regional da cidade de São Paulo. Em 96,97,98,99,2000 e 2005 conquistou o 1º lugar no concurso de Bandas “Zequinha de Abreu” em Santa Rita do Passa Quatro.

Marco Antonio Meliski, procura dar continuidade ao excelente nível técnico e artístico que a Corporação sempre foi possuidora.