terça-feira, 14 de novembro de 2017

ÁLBUM DAS BANDAS DE ARARAS - Tribuna do Povo 29 abril 2017


LIVRO CONTA HISTÓRIA DAS BANDAS DE ARARAS

Inajá Martins de Almeida - 
artigo publicado na Tribuna do Povo em 29/04/2017 - caderno Espaço Arte

2017 - No ano em que a Corporação Musical “Maestro Francisco Paulo Russo” comemora 40 anos de sua conquista máxima – Campeã Nacional em Concurso de Bandas / 1977 – a municipalidade ararense é premiada com a edição do Documentário Histórico das Bandas de Araras, o mais completo Álbum editado, dentro do município.
Nelson Martins de Almeida – Historiador – editor do Álbum de Araras em 1949, novamente se faz presente. Falecido em 2012, aos 94 anos, deixa o Álbum, e a maior parte do seu conteúdo.

Previamente esboçado, sete capítulos, como sete notas musicais que, em sons melódicos e harmônicos compõe uma sinfonia, é o Álbum das Bandas a delimitar os primórdios das primeiras manifestações musicais no final do século XIX, numa sequência cronológica a partir de 1879.  

As primeiras décadas do século XX se vêem envolvidas por fatos marcantes que a História registraria. Era o ano de 1922. Os festejos do centenário da Independência do Brasil levariam

o Maestro Francisco Paulo Russo e sua Corporação Musical Carlos Gomes conquistar o primeiro prêmio para Araras, competindo com outras bandas na capital paulista.   

As décadas se compõem; os registros guardam informações sobre os anos que antecedem a grande premiação. Agora no cenário o Maestro Francisco Paulo Russo cede a batuta ao seu discípulo Maestro Alfredo Alexandre Pelegatta, que, em momento algum lhe trairia a entrega.

Os capítulos, são eles que se harmonizam, registram a história de cento e trinta e seis anos de manifestações bandísticas na cidade, apontam Bandas, Conjuntos e Orquestras através dos tempos. Conquistas, premiações e homenagens adentram o cenário quando a referenciar maestros que para Araras conquistaram títulos: Francisco Paulo Russo em 1922 e Pelegatta em 1977; músicos homenageados pela conquista máxima, pelos anos em atividade; músicos em atividade.
  
A contar a criação e entrega da Lira, em praça pública, em 1980, quando a homenagem se fez de todos os munícipes aos músicos que de forma tão brilhante, receberam da crítica musical os mais elogiosos comentários. E como é bom rememorar:

“Capacidade de domínio instrumental”, dizia Alceu Boschino;

- ”Maior nível técnico em banda que se viu no Brasil... É realmente uma sinfônica”, desta vez o Maestro Julio Medaglia.

E seguimos. Compassados, ritmados seus capítulos e eis que somos surpreendidos por fragmentos biográficos dos maestros eméritos que elevaram Araras a patamares nacionais – Francisco Paulo Russo (1922), Alfredo Alexandre Pelegatta (1977); músicos inspirados e inspiradores como o foram Hugo Montagnolli e família, Luiz Carlos Morgili, José Barbosa de Brito, Carlos Viganó e Marco Antonio Meliscki  que, jovem, reconhece a conquista do campeonato nacional, ingressa na corporação, sem imaginar que o futuro lhe reservaria a batuta. Ademais, sua jovialidade, modernidade e profundo conhecimento e comprometimento musical configura a Banda caráter orquestral e a transforma em Orquestra de Sopros Maestro Francisco Paulo Russo.

Antonio Carlos Gomes que durante longo período emprestara o nome a Corporação em município ararense não se faz esquecido pelo autor/historiador, quando dos apontamentos; como Corporação Musical “Carlos Gomes”, sagra-se campeã na capital paulista, nas festividades em 1922.  

Assim é que o Álbum das Bandas de Araras pode ser dividido em duas fases: a primeira entre 1879 até 1977; a segunda, os anos que seguiram o pós-campeonato nacional até a configuração da Banda a se transformar em Orquestra de Sopros de Araras “Maestro Francisco Paulo Russo” em 2013.

As organizadoras, co-autoras e primas, em parentesco familiar, Inajá Martins de Almeida (filha do Historiador) e Matilde Ap.Salviatto Viganó (filha do músico Carlos Viganó), decorridos os anos entre a conquista e a atualidade, puderam avançar em pesquisas, entrevistas, fotos, fatos curiosos.

A Escola de Música “Carlos Viganó”,  vislumbrada por  um dos jurados, durante as fases eliminatórias, há quatro décadas, concretiza-se em 2013.

Era o músico flautista Celso Woltzenlogel,  emocionado, pois, diante dele,  estava 
“uma banda que poderia cumprir perfeitamente o papel de uma escola de música em Araras”.

Era também o sonho do maestro Paulo Russo a se concretizar.

Batalhador, este, incansável, desde os primórdios do século XX, criava curso para piano, arregimentava jovens para compor bandas diversas, transformava adolescentes em verdadeira plêiade de músicos os quais, em tempos modernos, vêem no legado a continuidade de um a inspirar outros tantos.

Cria-se então a Escola de Música Carlos Viganó,  com o objetivo de formar músicos para as corporações vindouras.

Assim é que, não há como separar o Álbum de seus personagens, protagonistas que enredaram o tecer dos registros elencados,destas co-cooperadoras da obra, testemunhas dos bastidores.


Se de um lado o escritor/historiador Nelson Martins de Almeida (foto) entre registros, apontamentos e notas amealhou toda a gama de informações possíveis para compor este trabalho, de outro, Carlos Viganó, veterano em atividade bandística, pode ultrapassar décadas,  aprender com seus maestros, ousar a batuta, fazer escola, emprestar o nome à Escola e ao Álbum das Bandas, em uníssono a tantos nomes que o compõe – separação impossível.



E, num momento festivo, nestes quarenta anos decorridos entre 1977 e 2017, as organizadoras entregam a obra que demandou anos de pesquisa, paixão e envolvimento, como num concerto a quatro mãos harmoniosamente executado.

Legado este que se espera continuidade de propósito, uma vez que o trabalho há que se perpetuar através dos que a frente segue.

Que a este breve encontro outros tantos possam vir somar, porque ao leitor o cenário se mantém aberto. Gavetas possam ser abertas. Caminhos outros possam ser percorridos. Porque a História não se permite ponto final. Cabem-lhe as reticências.

A nós, até aqui pudemos chegar e ao entregar este Documentário Histórico sobre as Bandas de Araras em forma de álbum, também podemos nos expressar:

“vivemos o Álbum, durante todo esse tempo, em sua plenitude, agora o Álbum, não há como negar, vive em nós”.

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As Organizadoras

INAJÁ MARTINS DE ALMEIDA


Nasceu em Rio Claro em 1950, momento em que o pai Nelson Martins de Almeida editava o Álbum de Rio Claro. Na capital paulista faz seus primeiros estudos e, na adolescência, junto aos pais e irmão, volta a residir no interior; desta vez Araras e São Carlos; nesta última gradua-se em Biblioteconomia e Documentação, título este que lhe facultaria desenvolver inúmeros trabalhos, em bibliotecas públicas, privadas e universitárias. Os livros a levariam a projetos de implantação de bibliotecas e às salas de aulas em dias atuais.   O gosto e o prazer por livros, leitura, música e artesania, vieram pelos pais que desde cedo a conduziria às linhas – dos livros – pelo pai; das agulhas, pela mãe Dalila Salviato de Almeida, ambos nascidos em terras ararense.
A música lhe fora incutida desde o ventre materno, quando o pai, hábil e amante da divina arte, envolvia a bebê em enlevos musicais. E crescia a menina a se aplicar ao piano, estudo que por algum tempo lhe faz conhecer o universo da teoria, dos compassos, das melodias a dedilhar, ora ao violão, ora ao piano e teclado. Mas não lhe tornaria estudante regular: entre idas e vindas não se completou o estudo, mas jamais a fez apartar do instrumento, piano digital, que arrisca em manter presente, dando-lhe como hobby. A música lhe presentearia o filho David, a nora Patrícia – Musicoterapeutas – a neta Rafaela. Na editoração, seus primeiros passos quando a organizar, junto à prima Matilde este ensaio em forma de documentário histórico, que o pai a ela deixa como legado maior por uma existência entre livros, história e memórias que o tempo perpetua em edição.       

MATILDE APARECIDA SALVIATO VIGANÓ


Nasceu em Araras, em 15 de outubro de 1955. Filha de Carlos Viganó e Olga Salviato Viganó. Formada em Ciências Sociais, com especialização em Sociologia. Trabalhou durante 25 anos na Prefeitura Municipal de Araras.
Não exerceu a profissão de Socióloga, mas sempre aplicou seu conhecimento em suas atividades profissionais, em trabalhos voluntários.
 Hoje, aposentada, tem seu tempo dividido entre trabalhos voluntários e estudo de música. No trabalho voluntário, procura ajudar com trabalhos manuais – tricô e crochê, arte manual que aprendeu com sua mãe.
Cresceu ouvindo seu pai tocar. Estudou violão clássico por 7 anos, depois teclado. Passou o tempo, e desde 2014 voltou estudar música, agora piano, instrumento encantador que preenche  momentos livres.

O encontro com a prima Inajá lhe fora interessante e desafiador. As duas tinham algo em comum: o parentesco próximo, o envolvimento com a divina arte, os pais. De um lado, o pai, Carlos Viganó e seu longo percurso na arte bandística em Araras, de outro lado o tio, Nelson Martins de Almeida, Historiador de Araras, que parte aos 94 anos, mas deixa inédita obra sobre as Bandas da cidade de Araras. Pronto, formava-se assim dueto que, em uníssono passam a organizar e co-autorar – o Álbum das Bandas de Araras – Documentário Histórico.

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Artigo de Inajá Martins de Almeida, publicado no Jornal Tribuna do Povo - caderno  Espaço Arte em 29 de abril de 2017 - jornalista Rebeca Petrucci

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

BANDA MARCIAL FEMININA "MADALENA DE CANOSSA"

O Álbum das Bandas de Araras, traz em sua página 56, matéria sobre a Banda Marcial Femina "Madalena de Canossa" que, num período de sete anos encantou a praça Barão de Araras e municípios vizinhos, com seu toque forte e cadenciado.

A regente Maria Carolina Moraes (Lolita), fora a protagonista dessa banda que, embora o tempo tenha sido desfavorável ao sua continuidade, as páginas desta edição do documentário histórico registra essa passagem.

 























Texto e fotos cedidos por Maria Carolina Moraes (Lolita) para esta edição.

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Lolita - Maria Carolina Moraes atenta à edição entregue à população ararense, em noite de autógrafo aos 26 de agosto de 2017, no amplo salão da Biblioteca Martinico Prado, emociona-se à página 56, ante algumas fotos que registram os anos em que esteve a frente, como regente da Banda Marcial Feminina "Madalena de Canossa)

A foto recuperada da notícia via internet, registra o momento ímpar entre os encontros saudosos, o qual pode ser conferido através do link ...

https://www.youtube.com/watch?v=OOwqJyvlVHo&feature=youtu.be 
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postagem para este blog - Inajá Martins de Almeida



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

OFICINA CARLOS VIGANÓ





ORQUESTRA COPACABANA DE ARARAS

O "Álbum das Bandas de Araras", edição 2017, autoria de Nelson Martins de Almeida, em coautoria de Inajá Martins de Almeida (filha) e Matilde Ap.Salviato Viganó (sobrinha)
documenta que em 1950 Alfredo Alexandre Pelegatta, formava a Jazz Orquestra Copacabana. A foto registra o ano de 1953, abril. Ao centro a acordionista Ana Maria Salviato Viganó, com seu entusiasmo e profissionalismo abrilhantava as apresentações.  







sábado, 4 de maio de 2013

MARCO ANTÔNIO MELISCKI


Marco Antônio Meliscki

Iniciou seu estudos musicais com o maestro Alfredo Pelegatta na cidade de Araras em 1977. Fez o curso de clarineta no Conservatório "Dr. Carlos de Campos'' na cidade de Tatuí -SP. Participou em 1982 como aluno clarinetista do Festival de Inverno de Campos de Jordão. 

Teve aulas com os professores: Luis Gonzaga Carneiro , Brasília DF, Maximo Sanches, São Paulo SP, Sergio Burgani, São Paulo SP, Nivaldo Donegá, São Paulo SP, José Carlos Teixeira, Tatuí SP, Ely Jacob Hessel, Tatuí SP, Nivaldo Orsi, São Paulo SP e William MaColl   - USA.

Participou como aluno regente no ano de 1998, do Festival de Inverno de Campos do Jordão, núcleo Tatuí. Participou também como clarinetista de várias Orquestras Sinfônicas, entre elas das cidades de Ribeirão Preto, Rio Claro, Araraquara e atualmente na cidade de Piracicaba.

Foi músico da Banda Sinfônica da Academia da Força Aérea desde 1984, sempre como 1° clarinetista, e foi o “spalla” desta Banda de 1989 até 2009, nesse mesmo ano assumiu como Regente auxiliar.

Na Corporação Musical "Maestro Francisco Paulo Russo", da cidade de Araras SP, onde iniciou seus estudos, é clarinetista desde 1981.

Trabalhou como professor e regente da Banda Filarmônica Cardeal Leme na cidade de Espírito Santo do Pinhal SP, de 1998 até 2004. 

É o regente da Corporação Musical Maestro Francisco Paulo Russo da cidade de Araras SP desde maio de 2000.

Fez o curso de regência com o Professor Dario Sotelo no Conservatório Dr. Carlos de Campos na cidade de Tatuí.

Fez da oportunidade de aprender música a sua profissão.

No início era apenas vontade de aprender música e tocar um instrumento, o clarinete foi incentivo de seu pai, Sr. Antonio Meliscki. Com o passar do tempo e o aprendizado avançando, o objetivo então era tocar na “ Banda de Araras”, pois a Banda acabara de ganhar o Campeonato Nacional de Bandas, e tocar nessa Banda era um sonho. No ano de 1981 começou a fazer parte da Banda, primeiramente tocando somente nas procissões, e depois das Retretas e também das viagens que eram frequentes.

Mas os objetivos continuaram, e o clarinete ganhava cada dia mais dedicação. Naquela época havia muitos músicos da Banda Sinfônica da Academia da Força Aérea que também tocavam na Banda de Araras e o objetivo, ou sonho, era entrar para essa grande Banda, pois sempre foi uma das melhores do país, mas para isso precisaria estudar muito mais. Foi 
então em 1982 que fez o teste para disputar uma vaga no Conservatório Dramático e Musical “ Dr. Carlos de Campos” de Tatuí, pois sempre foi referência musical, não só no Brasil, mas também no exterior. Após aprovação começou no mesmo ano o curso de clarinete no conservatório tão procurado. Foi, senão o primeiro, um dos primeiros ararenses a fazer parte dessa instituição.

No ano seguinte, 1983, ingressou como soldado para Academia da Força Aérea em Pirassununga, pois como o objetivo era prestar concurso para a Banda da Aeronáutica, precisaria obrigatoriamente ser “ Reservista de 1° categoria”, ou seja, ter servido o Exercito, a Marinha ou a Aeronáutica.

No ano de 1984, realiza seu grande sonho, foi aprovado no concurso para Sargento Músico da Academia da Força Aérea, tendo galgado várias promoções. Permaneceu na Aeronáutica durante 30 anos, sendo que já em 1988, com apenas 4 anos de Sargento passou a ser o “Spalla” ( Principal Clarinetista) da Banda Sinfônica. Permaneceu como Spalla até 2009, quando então assumiu como Regente Auxiliar, ficando até 2012, quando encerrou sua carreira ativa nas fileiras das Forças Armadas.

Um exemplo que sempre gosto de passar para os alunos, é que o conhecimento nunca é demais, mas sim uma porta a mais que se abre, podendo ser essa porta o trabalho e o sustento para toda uma vida.

quinta-feira, 21 de março de 2013

MATÉRIA AGREGADA À HISTÓRIA DA BANDA DE ARARAS



captura e montagem: Inajá Martins de Almeida

"Trata-se de um teatro de porte médio elaborado dentro da técnica mais apurada. Para isso organizamos nossa equipe: Hélio Penteado, Hélio Pasta e eu na arquitetura; Promon nos problemas estruturais; Nepomuceno na acústica, Mingrone na luminotécnica; Ripper na cenotécnica; Luís Fernando na ventilação e ar-condicionado; e Afonso Assumpção no controle diário dos problemas arquitetônicos da construção.

Para enriquecer o teatro, convocamos Marianne Peretti e Athos Bulcão, responsáveis pelos dois belos murais previstos no projeto. O teatro deveria atender problemas econômicos mas também, e antes de tudo, constituir um bom exemplo da técnica teatral. Nisso nos procuramos deter, criando à volta da construção uma parede dupla de apoio acústico por onde passam todos os sistemas técnicos, inclusive as circulações internas que uma obra desse gênero exige.

E esta solução se fez tão lógica, tão prática e inovadora que, de hoje em diante, a adotaremos em todos os nossos projetos de teatro.

Dentro desse espaço circular de 36m de diâmetro estudamos o teatro. Na cota -2,30m, independente do teatro, fica um local destinado a congressos, conferências, cursos, etc., provido de um auditório com capacidade para 126 pessoas, salas de reuniões e uma pequena área para a direção do teatro. Um acréscimo no programa que nos foi entregue, útil, utilíssimo, como elemento cultural desta cidade.

Na cota + 1,50m, o foyer, com pequeno espaço para exposições, o subsolo do palco e os camarins.

Na cota + 5,30m fica o teatro propriamente dito, com 466 lugares (o aconselhável para um teatro como este deve ser entre trezentos e seiscentos lugares), palco com abertura de 17m, ligado diretamente à rua por um elevador, permitindo subir à cena qualquer tipo de objeto. Um automóvel, por exemplo.

Apesar de se tratar de obra complexa, o prazo estabelecido para sua conclusão foi de 6 meses, preliminar atendida graças à colaboração permanente dos engenheiros Menendez, Edson, Alcides, Denise, mestre João e dos quatrocentos operários que na obra trabalharam.

O teatro está pronto. Como arquitetura é simples e econômico, evitando grandes painéis de vidro, como suas funções internas sugeriam. Somente na cobertura e na marquise de entrada nos permitimos maior liberdade. A liberdade e a invenção arquitetural a nosso ver indispensáveis." 





A primeira banda do município de Araras foi constituída em 1888 em homenagem a Pedro Mascagni no Bairro do Facão em Araras.

Em 1898 foi criada a Banda Jacózinho regida pelo maestro Jacó Schitler.

Em 1905 o maestro Pusoni criou a Banda Carlos Gomes que passou a ser regida pelo Maestro Francisco Paulo Russo. Essa banda foi considerada a melhor do interior paulista.

Em 1922 participou das comemorações do Centenário da Independência do Brasil em São Paulo. Nessa ocasião o maestro Paulo Russo conquistou o 1º lugar na classificação geral das bandas. Recebeu do povo de Araras uma batuta de ébano e ouro em reconhecimento.

Após 1930 foram maestros Hugo Montanholi, Barbosa de Brito, Benedito de Moraes, Alfredo Pelegatta. Em 1977 a Corporação regida pelo Maestro Alfredo Pelegatta conquistou o 1º lugar no Campeonato Nacional de bandas.

Em 1993 assumiu a Corporação o maestro Luiz Carlos Morgili.

Em 1994 assumiu a Corporação o atual Maestro Marco Antonio Merliski.

Nesse ano a banda foi considerada campeã regional da cidade de São Paulo. Em 96,97,98,99,2000 e 2005 conquistou o 1º lugar no concurso de Bandas “Zequinha de Abreu” em Santa Rita do Passa Quatro.

Marco Antonio Meliski, procura dar continuidade ao excelente nível técnico e artístico que a Corporação sempre foi possuidora. 


terça-feira, 19 de março de 2013

MONUMENTO COMEMORATIVO CAMPEONATO



No dia 15 de agosto de 1980, numa homenagem consagradora do povo ararense, inaugurou-se na Praça Barão de Araras, o Monumento Comemorativo da Conquista do I Campeonato Nacional de Bandas de Música, promovido pela FUNARTE, sob os auspícios do Ministério da Educação e Cultura e realizado no Rio de Janeiro em 1977.

fotos: arquivo particular de Antonio Fuzaro e Beatriz Salviato Fuzaro

O Monumento constituído de uma base de mármore, sustenta uma grande lira estilizada, em bronze, idealizada e esculpida pelo artista plástico Angel Rojo Merino, uma oferta de contribuições particulares, oferecidas poe empresas de Araras. A base em mármore foi uma contribuição da Marmoraria Carrara de Irmãos Vecchin. O movimento para as adesões foi iniciado em abril do corrente ano, pelo comerciante Antonio Fuzaro, presidente da Corporação Musical Maestro Francisco Paulo Russo.

(dados extraídos do jornal "A Cidade", Araras, 21 de agosto de 1980)